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BIBLIOTECA: Livros sobre os povos originários e histórias afro-brasileiras chegaram ao Instituto

Atualizado: 18 de jan. de 2022


Os livros já estão disponíveis para retirada dos associados.

Sempre é um dia bom quando chegam novos livros ao Instituto de Leitura Quindim. Nesta sexta-feira (14), cinco obras incríveis passaram a fazer parte do acervo de mais de seis mil títulos da Biblioteca do Instituto. Dois títulos tratam sobre a cultura dos povos originários e outros três livros que apresentam diversos pontos e diversidades da cultura africana e afro-brasileira.


As obras chegam ao Instituto para engrandecer e enriquecer o acervo, além de ser uma oportunidade para que as famílias tenham acesso a histórias ainda pouco difundidas na comunidade de Caxias do Sul. É importante destacar a lei nacional nº 11.645 (L11645 (planalto.gov.br)), de março de 2008, onde é previsto que a base da educação nacional deve incluir no currículo das escolas (nos módulos fundamental e médio) o ensino da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Índigena”.



Vamos conhecer um pouco mais dessas histórias?


“Tucumã”, da escritora indígena Lucia Morais Tucuju e ilustrações de Adilson Dias (Páginas Editora)- A obra faz um mergulho pela Amazônia, mostrando sua força e alegria por meio dos pássaros, peixes, comidas, lendas e sua gente. Tudo é permeado por lembranças que vislumbram animais, ancestralidade e pensamentos poéticos.





“Oikoá”, de Felipe Valério e ilustrado por Luise Weiss (Editora Ôzé) - ‘Oikoá’, na língua do povo Guarani Mbya significa ‘vida’. O livro é uma grande homenagem aos povos originários do Brasil, que lutam pela preservação de suas vidas e pela sobrevivência do ecossistema, sempre com respeito à biodiversidade. A obra é forma de poesia, sendo ela escrita e visual, retratando a importância da natureza e seus elementos.


“Triolé, Triolé - Poemas de Cruz e Souza”, organizado por Eliane Debus e com ilustrações de Anelise Zimmermann (Cruz e Sousa Editora) - A obra organizada pela escritora e Dra. em Linguística Eliane Debus é formada por 20 poemas de Cruz e Sousa, todos na estrutura fixa triolé. Cruz e Sousa foi um poeta catarinense que está registrado na literatura brasileira como o mais importante poeta do simbolismo.



“Antonieta”, da escritora negra Eliane Debus e ilustrado por Annie Ganzala (Pandora Editora) - ‘Antonieta’ narra a história da professora, escritora, jornalista e poetisa e deputada estadual, Antonieta de Barros, apresentando os principais momentos de sua vida. Desde a infância, a descoberta da literatura, a carreira e os seus desafios são destacados na obra. Antonieta era natural de Santa Catarina.



“A estória do sol e do Rinoceronte”, escrito pelo angolano Ondjaki e ilustrações de Catalina Vásquez (Editora Pallas Mini) - O livro conta sobre um rinoceronte que sentia uma tristeza e uma melancolia constantes. Buscando sanar os sentimentos, ele pediu ao amigo Sol que lhe mostrasse como resolver aquilo. O Sol, então, em uma importante conversa, deu ao rinoceronte um presente que o fez pensar melhor em suas emoções, além disso, um grande aprendizado.


Como funciona para se tornar associado da Biblioteca Quindim? Ao se cadastrar presencialmente no Instituto, cada família ganha o direito de levar para casa até 15 livros por 15 dias. O cadastro tem uma colaboração anual de R$20,00 (dependendo da situação socioeconômica, a taxa é isenta).


A Biblioteca Quindim fica na Rua Sinimbu, 1670, 6º andar do Edifício Eberle, centro de Caxias do Sul (RS). Os dias e horário de atendimento são nas quintas-feiras, sextas-feiras e sábados, das 12h às 18h. Estão sendo seguidos os protocolos de prevenção contra a covid-19 para receber todos em segurança. A utilização de máscara facial e álcool em gel é obrigatória.



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