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O Quintal é uma realização do Instituto de Leitura Quindim (Brasil) em parceria com o Bichinho de Conto (Portugal), Kacimbo Produção Cultural (Angola) e Associação Literária Kulemba (Moçambique). Os encontros são realizados no segundo sábado de cada mês, via plataforma de videoconferência.

 

O projeto foi criado em 2011, no Rio de Janeiro, por um grupo de artistas, dentre eles os membros fundadores Edna Bueno, Lucília Soares, Ninfa Parreiras, Ondjaki e o presidente do Instituto Quindim, Volnei Canônica. Naquele momento, a Editora Rovelle e a Estação das Letras atuaram como parceiras da iniciativa. Nas edições do Quintal realizadas entre 2011 e 2012, participaram autores como, por exemplo, Ondjaki (Angola), Fábio Sombra (Brasil), Joel Rufino dos Santos (Brasil) e Otávio Júnior (Brasil). Especialistas em literatura também marcaram presença: Laura Sandroni (sobre a obra de Jorge Amado); Luiz Raul Machado (sobre a obra de Sylvia Orthof); Lidia Santos (sobre a literatura brasileira nos EUA).

O Quintal retomou os encontros, em 2021, para conversar sobre a relação de cada convidado com a língua portuguesa, explorando o fazer literário e a arte. A curadoria conta com o time original, além da portuguesa Mafalda Milhões e do moçambicano Dany Wambire. A logomarca do projeto foi criada pelo premiado ilustrador pernambucano André Neves. Os participantes dos encontros recebem certificado emitido pelo Instituto de Leitura Quindim.

Em 2021, o Quintal da Língua Portuguesa, por meio do apoio do Instituto de Leitura Quindim, participou do FLIK – Festival do Livro Infantil, na cidade de Beira, em Moçambique. O festival é organizado pela Associação Literária Kulemba, que tem coordenação do escritor e amigo do Quindim Dany Wambire. Durante o FLIK foi exibido o vídeo “Sarau Quintal da Língua Portuguesa”, que reuniu leituras de poesias e trechos de histórias dos autores que já passaram pelos encontros do Quintal.

Confira os autores que já participaram da iniciativa:

FEIRAS LITERÁRIAS: Cotação de Preço
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O escritor e poeta participou da 1° edição do Quintal, em fevereiro de 2021. Tem obras traduzidas para vários idiomas, como francês, espanhol, italiano, alemão, inglês, sérvio, sueco e polonês. É autor, entre outros, de “E se amanhã o medo” (2005), “AvóDezanone e o segredo do soviético” (2008) e “Os Transparentes” (2012).

Já recebeu os prêmios Sagrada Esperança (Angola, 2004), Antônio Paulouro (Portugal, 2005) e Jabuti (Brasil, 2010). Além de já ter sido três vezes finalista do Prêmio Portugal Telecom (Prêmio Oceanos), conquistou o Prêmio FNLIJ em três oportunidades: 2010, 2013 e 2014. Também foi agraciado com o Grinzane for Africa Prize - Young Writer (Etiópia/Itália, 2008) e com o Prêmio José Saramago (2013) e com o-Monde (França, 2016).

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É escritor, ilustrador, cineasta e músico. Estudou na Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa e no Instituto Superior de Artes Plásticas de Madeira. Com mais de 30 livros publicados, é autor de “Os livros que devoraram meu pai” (2010), “Para onde vão os guarda-chuvas” (2013) e “Nem todas as baleias voam” (2016). Foi o convidado da edição de março do Quintal.

 

Recebeu inúmeras honrarias ao longo da carreira: Prêmio Literário Maria Rosa Colaço (2009), Grande Prêmio de Conto Camilo Castelo Branco (2010), Prêmio Nacional de Ilustração (Portugal, 2011 e 2013), Prêmio da União Europeia de Literatura (2012), Prêmio Sociedade Portuguesa de Autores (2013) e Prêmio Fernando Namora (2015), entre outros. Atualmente mora no Alentejo, em Portugal. Seus livros foram traduzidos para mais de 20 idiomas.

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Painelista no mês de abril, Cida Pedrosa é pernambucana de Bodocó e tem 57 anos. Poeta, advogada e vereadora do Recife, conquistou o Prêmio Jabuti de Livro de Poesia e Livro do Ano, em 2020, por “Solo para vialejo” (2019). Tem participação em antologias de poemas no Brasil e no exterior.


Começou a carreira literária nos anos 1980, com a publicação da coletânea de poesias “Restos do fim” (1982). Também é autora de “O cavaleiro da epifania” (1986), “Cântaro” (2000), “Gume” (2005), “As filhas de Lilith” (2009), “Miúdos” (2011), “Claranã” (2015) e “Gris” (2018). Já foi selecionada para o Prêmio Oceanos em duas oportunidades e teve poemas adaptados para o audiovisual.

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O painelista do mês de maio nasceu em 1989, na província de Manica, região central de Moçambique. Atualmente, coordena a Associação Literária Kulemba (parceira do Quintal da Língua Portuguesa) e dirige a revista Soletras.

 

Como escritor, produziu as coletâneas de contos "A Adubada Fecundidade e Outros Contos" (2017) e "A mulher sobressalente" (2018), a coleção de crônicas "O Curandeiro Contratado pelo Meu Edil" (2020) e o livro juvenil "Quem Manda na Selva" (2016), além de participações em diversas antologias em Moçambique, Brasil e Portugal. Em 2013, recebeu menção honrosa no Prêmio Internacional José Luís Peixoto. No Brasil, seus livros são publicados pela Malê Editora.

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A portuguesa Mafalda Milhões participou da edição de junho do Quintal da Língua Portuguesa. Formada em Artes Gráficas, é ilustradora, editora, livreira, escritora, mediadora de leitura, curadora do FOLIO ILUSTRA no Festival Literário de Óbidos e uma das idealizadoras do projeto O Bichinho de Conto (parceira na promoção e curadoria do Quintal).

Participou de diversas exposições coletivas e individuais. Em 2014, foi agraciada na Espanha com o Gourmand Award na categoria Best Illustration CookBooks com o livro "Maruxa" (2014). Também é autora de "Uma biblioteca é uma casa onde cabe toda a gente" (2019 / No Brasil, publicado pela Editora Abacatte), que ganhou o Selo Seleção Cátedra da Unesco 2020.

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A escritora Eliana foi a convidada de julho do Quintal. Jornalista por formação, atua na área do esporte com uma coluna no UOL e integra o comitê de mídia da Fundação Internacional de Natação. “Água de Barrela” (2016), que é fruto de cinco anos de pesquisa sobre a história de sua família desde os tempos da escravidão, foi contemplado em primeiro lugar no Prêmio Oliveira Silveira, promovido pela Fundação Cultural Palmares.

 

Em 2016 e 2017, integrou a 39ª e a 40ª edição da série "Cadernos Negros", com poemas e contos de sua autoria. “O crime do cais do Valongo” (2018) é uma de suas obras mais reconhecidas por tratar com realidade o cais do Valongo, que foi uma das principais entradas de negros escravizados no Brasil. Em 2o20, lançou "Nada digo de ti, que em ti não veja", que conta a história de uma mulher negra e transexual no ano de 1732.

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A edição de agosto do Quintal da Língua Portuguesa contou com a participação do autor e ilustrador brasileiro Ricardo Azevedo. Com mais de 100 livros publicados para crianças e jovens, Azevedo tem paixão pela cultura popular brasileira. Vários de seus livros abordam formas literárias sobre as raízes dos contos populares, mais especificamente dos contos maravilhosos e de encantamento, quadras, adivinhas. “No meio da noite escura tem um pé de maravilha!”, “Contos de enganar a morte” e “Armazém do folclore” são alguns exemplos das influências da cultura popular na literatura infantil.

É Bacharel em Comunicação Visual pela Faculdade de Artes Plásticas da Fundação Armando Álvares Penteado e Doutor em Letras pela Universidade de São Paulo, Azevedo também professor convidado em cursos de especialização em Arte-Educação e Literatura.

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Em setembro, o Quintal da Língua Portuguesa teve como convidado Abdulai Sila, escritor da Guiné-Bissau. Além de escritor, Sila também é engenheiro, economista e investigador social formado pela Universidade de Dresden, na Alemanha. Suas obras exploram e analisam a importância da escrita para uma geração que sonhou pelo fim do colonialismo no país africano. Ele é responsável pela iniciação de uma corrente que une ficção e realidade na literatura do país. Sua obra “Eterna Paixão” (1994) é considerada o primeiro romance guineense. 

 

“A última tragédia” (1995) e “Dois tiros e uma gargalhada” (2013) são alguns exemplos de títulos publicados por Sila que reforçam seu posicionamento como defensor de uma sociedade mais justa e igualitária. Abdulai Sila também foi co-fundador do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas, co-fundador da primeira editora privada, a Ku Si Mon Editora, e co-fundador da revista cultural Tcholona.

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Catarina Sobral, ilustradora e designer de comunicação, participou da edição de outubro do Quintal. A artista tem especialização nas áreas da gravura e do cinema de animação. Estudou Design Gráfico, formou-se em Ilustração e, então, começou a publicar livros ilustrados, além de trabalhar como ilustradora freelancer. É autora de obras como “Greve”, “Achimpa”, “O Meu Avô”, “Vazio”, da coleção “Imagens Que Contam”, além de outros títulos.


Em 2018, dirigiu um curta de animação chamado “Razão entre dois volumes”, produzido pela Animanostra Portugal. Recebeu o reconhecimento sendo indicada ao Prêmio Nacional de Animação (2018), a Sophia para Melhor Curta de Animação (2019) e ganhou menção honrosa de Melhor Curta Infantil no OLHO Animation Film Festival (2020), além da seleção para diversos outros festivais do gênero.

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Natural de Moçambique e atualmente residindo em Portugal, Luís Carlos Patraquim é poeta, jornalista e autor teatral. Ele é fundador da Agência de Informação de Moçambique (AIM). No país, trabalhou no Instituto Nacional de Cinema (INC) e foi redator do jornal cinematográfico “Kuxa Kanema”. Em conjunto com Calane da Silva e Gulamo Khan, fundou a Gazeta de Artes e Letras da revista moçambicana Tempo.

 

Em suas obras literárias, o escritor traz inspirações em temas como o amor, as mulheres, o mar e o mundo dos sonhos. Entre seus títulos estão “O cão na margem”, “De cabeça para baixo”, “Monção”, “Lidemburdo Blues”, “O osso côncavo e outros poemas”, “Matéria Concentrada”, entre outros. Em 1995, foi agraciado com o Prêmio Nacional de Poesia de Moçambique.

Sarau Quintal da Língua Portuguesa 2021

Após um ano de encontros e bate-papos virtuais sobre literatura e pra lá de especiais, a temporada de 2021 do Quintal da Língua Portuguesa chegou ao fim da melhor forma possível: um Sarau repleto de literatura. O grupo de quintaleiras/os (participantes assíduos dos encontros) fez a leitura de textos e obras dos escritores e ilustradores que, mês a mês, participaram do Quintal e trouxeram suas visões de mundo, da leitura e da língua portuguesa, tudo isso por meio de suas experiências em seus países de origem, que são nações que têm o português como um dos idiomas oficiais. Assista ao encontro na íntegra logo abaixo:

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